Não posso adiar o amor não posso ainda que o grito sufoque na garganta ainda que o ódio estale e crepite e arda sob montanhas cinzentas e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço que é arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar ainda que a noite pese séculos sobre as costas e a aurora indecisa demore não posso adiar para outro século a minha vida nem o amor nem o grito de libertação
2 comentários:
Querida Ana,
Que lindo poema!
Lindo mesmo!!
Não podemos adiar o amor... principalmente porque é a única razão verdadeira da vida.
Beijos,
Carol
Ana,
Concordo com Carol, que lindo poema!!!
Li encantada, sonhando com o meu amor..( meu noivo vive em Lisboa)
Eu precisava ler isso " não podemos adiar o amor..."
bjs,
Marilac
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